Este
método foi retirado do livro "A cura para todas as enfermidades", da Dra. Hulda
Clark. Esta limpeza é séria, funciona e deve ser seguida à risca para que o
resultado seja alcançado com sucesso. Ela limpa o fígado e a vesícula e pode
evitar a retirada cirúrgica da vesícula biliar.
Eis
alguns sintomas de quem tem problemas na vesícula ou no fígado:
- Dificuldade para digerir comidas oleosas.
- Sono e/ou peso após as refeições com comidas que contêm gordura (carne, pequi, fritura, cozidos com óleo, abacate, etc.).
- Mau humor e irritabilidade frequentes.
- Manutenção de uma alta taxa de glóbulos brancos (os leucócitos, entre eles os eritrócitos, linfócitos e neutrófilos).
- Febre interna frequente.
- Sistema imunológico deficiente contra infecções.
- Baixa capacidade de proteção do corpo.
- Retorno de sintomas de doenças.
A limpeza é recomendada
para casos clínicos hepáticos envolvendo o fígado ou a vesícula, fígado
"gordo", síndrome do intestino irritado, inflamação dos intestinos,
colite, intolerância a alimentos, dificuldades digestivas e outros relacionados
ao sistema digestivo inferior.
É comum
muitas pessoas, incluindo crianças, terem pequenas pedras nos finos dutos do
fígado e também armazenadas na vesícula. Algumas desenvolvem alergias ou reações
na pele e outras não apresentam quaisquer sintomas. Quando a vesícula é
examinada com raio-X ou outros aparelhos nada é visto, pois na maioria das
vezes essas pedras não estão na vesícula e também porque os equipamentos não
conseguem detectar corpos muito pequenos ou que não sejam compostos de cálcio.
Existem
mais de meia dúzia de variedades de pedras biliares, e a maioria tem cristais
de colesterol como núcleo. No núcleo de cada pedra há um aglomerado de bactérias,
de acordo com cientistas.
Com as
pedras se acumulando nos dutos, a pressão anterior no fígado se eleva e faz
com que ele entregue menos bile e com que possa haver vazamento de bilirrubina
para a corrente sanguínea. Com menos bile sendo entregue aos intestinos, menos
colesterol deixa o corpo e os níveis de colesterol passam a se elevar bastante.
Além
disso, essas pedras são porosas e as bactérias, vírus e parasitas que passam
normalmente pelo fígado podem se aderir às paredes das pedras, formando focos
de infecção interna que fornecem ininterruptamente microorganismos nocivos ao
corpo.
Nenhuma
infecção estomacal como úlceras ou inchaço intestinal pode ser totalmente
curada sem remover essas pedras do fígado.
Para
melhores resultados e para evitar um mal-estar após o processo, recomenda-se
fazer antes a limpeza de parasitas seguida da limpeza dos rins e tratamento de
cáries.
Independentemente
da limpeza dos rins é importante beber bastante água e suco para que todas as
toxinas possam ser expelidas (Dra. Clark recomenda as demais limpezas para um
processo integral, mas elas não são pré-requisitos desta).
SEGURANÇA
DA LIMPEZA
Esta limpeza
é muito segura. A Dra. Hulda Clark se baseou em mais de 500 casos, incluindo
pessoas de mais de 70, 80 anos. Nenhuma teve que ir ao hospital ou relatou
dores. Mas pode-se sentir um mal-estar por um ou dois dias após a limpeza,
embora em cada um destes casos a limpeza de parasitas foi negligenciada. Após a
limpeza de pedras da vesícula e do fígado são esperados os seguintes
resultados:
- Desaparecimento de crises hepáticas.
- Desaparecimento de alergias, dores nos ombros, nas partes superiores dos braços e nas costas, a cada limpeza.
- Aumento da energia para o dia a dia.
- Melhora da digestão.
- Melhora da saúde como um todo, já que a boa digestão é a base da boa saúde.
PREPARAÇÃO
PARA A LIMPEZA
- Sal-amargo (ou sulfato de magnésio, sal de epsom ou MgSO4 + 7H2O) - 4 colheres de sopa (60 g)
- Água mineral (ou água pura) - 3 copos (750 ml)
- Azeite de oliva (extravirgem, primeira pressão a frio) - ½ copo (125 ml)
- Limão fresco (qualquer tipo de limão, de preferência orgânico, ou grapefruit) - de 2 a 4 grandes (o suficiente para encher 2/3 de copo com suco, uns 180 ml)
- Canudo para ajudar a tomar o óleo.
Observação:
É melhor lavar os limões antes duas vezes com água quente e secá-los a cada
vez.
Escolha
um dia como sábado para a limpeza para descansar no dia seguinte. Não tome
qualquer remédio, vitaminas ou pílulas sem os quais você possa ficar, pois eles
podem atrapalhar o processo de limpeza. Se estiver fazendo a limpeza de
parasitas, pare 1 dia antes. É importante salientar que não se aconselha fazer
a limpeza enquanto o estado de enfermidade estiver muito agudo.
PARTE 1 –
CAFÉ DA MANHÃ
Sugestões:
chás (menos de mate, preto, chocolate e café), evite ingerir pães (nem bolo nem
biscoito, porque contêm óleo), sucos de vegetais, de verduras ou legumes e mel.
Isso fará com que a bile se acumule e aumente a pressão anterior (atrás), o que
favorece a limpeza porque mais pressão significa empurrar mais pedras para
fora. Também mais bile descerá à vesícula e nela se acumulará.
PARTE 2 –
ALMOÇO
Faça uma
comida leve, livre de qualquer gordura – não coma leite, coalhada, ovos, carnes
(por causa do colesterol), azeite, manteiga, queijos, margarinas, abacate,
patês, requeijão, castanhas, nozes, amêndoas, etc. – e evite proteínas e
produtos que contenham cafeína (café, chá, etc.). Sugestão: a mesma acima.
PARTE 3 –
PAUSA DE INGESTÃO
Às 14
horas pare de comer ou beber. Se você quebrar esta regra poderá se sentir muito
mal mais tarde. Prepare nessa hora o sal-amargo:
Misture
bem quatro colheres de sopa de sal-amargo (todo o recomendado) e os três copos
de água (750 ml) em uma jarra. Distribua todo o conteúdo em 4 copos e coloque
na geladeira.
Nota:
Você pode acrescentar vitamina C em pó à água ou substituir a água por suco
puro de limão, de maçã ou de grapefruit para melhorar o gosto.
PARTE 4 –
PRIMEIRO COPO
Às 18
horas, beba o copo 1 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode
bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca.
Se já não estiverem, deixe os limões (ou grapefruit) e o azeite fora da
geladeira para ficarem à temperatura ambiente.
IMPORTANTE:
Você pode ir ao banheiro a qualquer hora que tiver vontade, menos durante o repouso (após beber o
óleo com limão).
PARTE 5 –
SEGUNDO COPO
Às 20
horas, beba o copo 2 da mistura de sal-amargo que está na geladeira. Você pode
bochechar com alguns goles de água após beber o sal-amargo para lavar a boca.
Mesmo não tendo comido desde as 14 horas, você não sentirá fome. Já é hora de
se preparar para dormir. Coloque tudo o que você precisa por perto porque o
tempo com que os próximos passos são executados é fundamental para o sucesso da
limpeza.
PARTE 6 –
PREPARANDO O COPO DE ÓLEO E LIMÃO
Às 21h45
ou um pouco antes, separe meio copo de azeite de oliva (125 ml) e esprema os
limões (ou grapefruit) até encher ¾ de outro copo, removendo a polpa com um
garfo ou passando por uma peneira ou coador. Deve restar pelo menos ½ copo.
Misture o suco espremido com o azeite. Coloque em uma jarra ou recipiente
fechado (ou no liquidificador ou mixer de mão), tampe e chacoalhe bastante para
misturar bem. Note que só o suco de grapefruit permite que a mistura fique
homogênea. Portanto, talvez seja preciso mexer bem antes de beber a mistura.
Agora vá ao banheiro uma ou mais vezes, mesmo que atrase a hora de tomar o óleo
(às 22h), mas não passe mais de quinze minutos das 22 horas.
PARTE 7 –
BEBENDO O ÓLEO
Às 22
horas, tome toda a mistura de óleo e limão.
ATENÇÃO:
Você deve beber o óleo estando em pé, não deitado.
Dicas
para beber o óleo
Se tiver
dificuldade para beber o azeite com limão (e terá que beber até a última gota),
use alguns artifícios: bata no liquidificador ou mixer de mão para misturar
bem; use um canudo para evitar que o líquido passe pelas papilas gustativas;
tome mais devagar (não passe de 5 minutos para tomar tudo; pessoas mais idosas
ou doentes podem estender até 15 minutos); alterne alguns goles com um pouco de
mel.
IMPORTANTE:
Não vá ao banheiro durante o repouso (até 1 hora e meia após beber o óleo com
limão).
Deite-se
imediatamente após beber o óleo. O quanto antes você deitar mais pedras sairão.
Ao terminar de beber, dirija-se para a cama e deite na posição de costas (de
barriga para cima) e com a cabeça no travesseiro. Se não fizer isso poderá não
expelir as pedras. Portanto, esqueça a cozinha e atenha-se ao dormir. Tente
pensar sobre o que está acontecendo no fígado. Você poderá sentir as pedras
caminhando pelos dutos biliares, mas sem dor porque as válvulas da vesícula e
dos dutos biliares estarão abertas, graças ao sal-amargo.
Tente
ficar completamente parado na mesma posição (de costas) pelo menos por 1 hora
(melhor se forem 2 horas imóvel). Esvaziar a mente e dormir é o melhor a fazer
agora.
PARTE 8 –
O DIA SEGUINTE E O TERCEIRO COPO
Ao
despertar, tome o copo 3 de sal-amargo, mas não antes das 6 horas da manhã. Se
você tiver alguma indigestão ou náusea ao acordar, aguarde até que passe, antes
de beber. Depois de beber, pode voltar para a cama.
PARTE 9 –
QUARTO E ÚLTIMO COPO
Duas
horas depois de tomar o terceiro, beba o copo 4 do sal-amargo. Se quiser, volte
para a cama.
PARTE 10
– COMER
Duas
horas depois da última dose de sal-amargo, pode comer novamente. Comece com
suco de frutas ou um copo de clorofila. Depois de 2 horas, pode comer comida
normal, mas prefira alimentos leves, de fácil digestão e com pouco ou nenhum
tempero (principalmente condimentos). Você deverá se sentir restabelecido ao
fim da tarde.
Nota:
Alimentos bem leves são aconselháveis durante este dia. Afinal, quase todo o
percurso dos intestinos
(uns 5 a 7 metros) terá se esvaziado durante a limpeza.
COMO
SABER SE A LIMPEZA DEU RESULTADO?
Espere por
uma leve diarréia logo pela manha (talvez não imediatamente após acordar). Ela
é necessária para que as pedras que desceram da vesícula possam ser expelidas
para fora do corpo.
Pode-se
usar uma lanterna para ver as pedras no vaso. Procure pela esverdeada, pois ela
é prova de pedra biliar genuína - e não resíduos de comida. Só a bile do fígado
é verde como uma ervilha. O verde pode estar bem claro ou mais escuro (pedras
formadas há mais tempo).
Se quiser
ver melhor as pedras, coloque algum tipo de peneira de furos maiores (grossa)
no vaso (acima da água). A diarréia fará com que as fezes passem diluídas pelos
furos e as pedras ficarão na peneira.
MAS É
IMPORTANTE NÃO HAVER CONTATO COM AS FEZES PARA NÃO OCORRER NENHUMA
CONTAMINAÇÃO! USE A PENEIRA SOMENTE SE TIVER CURIOSIDADE.
O melhor
é visualizar e descartar o quanto antes, pois as pedras geralmente estão
contaminadas por bactérias, microorganismos nocivos e até vermes. Não adianta
usar luvas ou "proteção" porque alguns são menores que os poros da
luva e entram novamente no organismo pela pele.
Geralmente,
para que a pessoa se livre
completamente de alergias, bursite e dores na parte superior das costas, cerca
de 2 mil pedras terão que ser expelidas. Mas esse número de pedras é o
resultado da soma de algumas limpezas seguidas. A primeira limpeza talvez livre
a pessoa de alguns sintomas por poucos dias, mas assim que as pedras da parte
anterior do fígado começarem a descer para frente os sintomas retornam.
Pode-se
repetir a limpeza
com intervalos de 2 semanas, pelo menos (sugerimos 20 dias a 1 mês). Nunca faça
a limpeza quando estiver doente.
São
esperadas de 50 a 200 pedras ou cristais por evacuação.
Este
procedimento contradiz vários pontos de vista médico. Acredita-se que as pedras
biliares são formadas na vesícula biliar, não no fígado. Pensa-se que são
algumas e não milhares. Os médicos não as ligam às dores além daquelas que
atingem a vesícula. E é fácil compreender isso: quando a dor aguda aparece,
várias pedras já estão na vesícula e são grandes e suficientemente calcificadas
para serem vistas nos raios-X e, claro, já causaram inflamações lá. Quando a
vesícula é retirada, as dores se vão, mas outros sintomas, como bursite e
outras dores e problemas digestivos, continuam.
Texto
adaptado: