sábado, 20 de abril de 2013

INEA produz mudas para reflorestamento em Guaratiba


HORTO FLORESTAL DE GUARATIBA PRODUZ MUDAS PARA REFLORESTAMENTO


Ao lado da Escola Municipal Professor Castilho, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, em um terreno escondido em meio à vegetação alta, são produzidas mudas de plantas nativas, exóticas e frutíferas para serem utilizadas em ações de reflorestamento e arborização urbana. O bucólico lugar, administrado pelo Instituto Estadual de Ambiente (Inea), é um dos cinco hortos florestais do Governo do Estado responsáveis pela produção de mudas utilizadas em compensações ambientais, em programas de recuperação de áreas degradadas, em áreas de preservação permanente e nos casos de doações para órgãos públicos como escolas, prefeituras e universidades.

Carrapeta, Xixá, Acássia Grande, Sibipiruna, Aroeira, Paineira, Ubatã, Cedro Rosa, Pinheiro do Paraná são algumas das mudas de plantas encontradas no horto florestal, sendo algumas das mudas frutíferas a Jaqueira, a Grumixama, a Graviola, a Laranja, o Abricó, o Jamelão, a Jabuticabeira do Mato, a Nêspera, o Cupuaçu, entre muitas outras. Com uma área de 36 hectares, o horto tem uma produção diversificada de 20.000 mudas ao ano.

O cultivo, que começa com a captura de sementes e termina com a preparação das mudas, é coordenado pelo administrador José de Oliveira.

- Primeiro, semeamos, aí, realizamos a repicagem, que é colocar nos saquinhos com terra. Espera-se de 30 a 40 dias para que a muda esteja pronta para o reflorestamento. Ao serem retiradas daqui, começamos o trabalho novamente para que a produção não pare. Neste horto não temos muitas plantas ornamentais, é mais reflorestamento – conta.

Além do horto de Guaratiba, há quatro na Região Serrana - em Cantagalo, Trajano de Moraes, São Sebastião do Alto e em Santa Maria Madalena, todos coordenados pela Gerência do Serviço Florestal do Instituto Estadual do Ambiente. A capacidade total anual de produção é superior a 7 milhões de mudas.

Criados com o objetivo de abastecimento, os hortos, inicialmente, produziam apenas mudas frutíferas. Com sua incorporação pela Secretaria do Ambiente, passaram a produzir também mudas nativas, exóticas e ornamentais.

A vasta produção de plantas nativas da Mata Atlântica, frutíferas e exóticas somente passou a estar sob a responsabilidade do instituto no final da década de 80. Os hortos eram antes administrados pela Secretaria de Estado de Agricultura.

Chefe da Gerência do Serviço Florestal, Dália Pais explica a dimensão do trabalho:

- Hoje, nossa grande demanda são projetos de reflorestamento de áreas degradadas. A compensação ambiental se tornou uma tradição no Inea, sendo condicionante dos licenciamentos. Fiscalizamos a efetiva realização da recuperação das áreas

Por Julia de Brito



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