HORTO FLORESTAL DE GUARATIBA PRODUZ MUDAS PARA REFLORESTAMENTO
Ao lado da Escola Municipal Professor Castilho, em Guaratiba, na Zona Oeste do Rio, em um terreno escondido em meio à vegetação alta, são produzidas mudas de plantas nativas, exóticas e frutíferas para serem utilizadas em ações de reflorestamento e arborização urbana. O bucólico lugar, administrado pelo Instituto Estadual de Ambiente (Inea), é um dos cinco hortos florestais do Governo do Estado responsáveis pela produção de mudas utilizadas em compensações ambientais, em programas de recuperação de áreas degradadas, em áreas de preservação permanente e nos casos de doações para órgãos públicos como escolas, prefeituras e universidades.
Carrapeta, Xixá, Acássia Grande, Sibipiruna, Aroeira, Paineira, Ubatã, Cedro Rosa, Pinheiro do Paraná são algumas das mudas de plantas encontradas no horto florestal, sendo algumas das mudas frutíferas a Jaqueira, a Grumixama, a Graviola, a Laranja, o Abricó, o Jamelão, a Jabuticabeira do Mato, a Nêspera, o Cupuaçu, entre muitas outras. Com uma área de 36 hectares, o horto tem uma produção diversificada de 20.000 mudas ao ano.
O cultivo, que começa com a captura de sementes e termina com a preparação das mudas, é coordenado pelo administrador José de Oliveira.
- Primeiro, semeamos, aí, realizamos a repicagem, que é colocar nos saquinhos com terra. Espera-se de 30 a 40 dias para que a muda esteja pronta para o reflorestamento. Ao serem retiradas daqui, começamos o trabalho novamente para que a produção não pare. Neste horto não temos muitas plantas ornamentais, é mais reflorestamento – conta.
Além do horto de Guaratiba, há quatro na Região Serrana - em Cantagalo, Trajano de Moraes, São Sebastião do Alto e em Santa Maria Madalena, todos coordenados pela Gerência do Serviço Florestal do Instituto Estadual do Ambiente. A capacidade total anual de produção é superior a 7 milhões de mudas.
Criados com o objetivo de abastecimento, os hortos, inicialmente, produziam apenas mudas frutíferas. Com sua incorporação pela Secretaria do Ambiente, passaram a produzir também mudas nativas, exóticas e ornamentais.
A vasta produção de plantas nativas da Mata Atlântica, frutíferas e exóticas somente passou a estar sob a responsabilidade do instituto no final da década de 80. Os hortos eram antes administrados pela Secretaria de Estado de Agricultura.
Chefe da Gerência do Serviço Florestal, Dália Pais explica a dimensão do trabalho:
- Hoje, nossa grande demanda são projetos de reflorestamento de áreas degradadas. A compensação ambiental se tornou uma tradição no Inea, sendo condicionante dos licenciamentos. Fiscalizamos a efetiva realização da recuperação das áreas
Por Julia de Brito
Fonte: Subsecretaria de Comunicação Social RJ
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